ergo parede em mim
não, não, não, desejo!
deixa a noite cair
pros mortos viverem
deixa futuro de lado
pros tolos saberem
quem é que sobe a serra
quem é que enterra alegria
num copo de pão,
no cimento,
na fundação.
anseias, serpente dourada,
não, não, não espera!
deixa esculpir em praça
pros vivos morrerem
deixa a sorte iludir
pros loucos sonharem
que eles são os que erram,
que eles são aplasia,
num corpo em vão,
no firmamento,
na nossa definição.
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