4/11/2014

morrer de amor

tá tudo bem, morrer de amor,
tudo tranquilo,
escapo fino, nisso sou doutor,
nunca perco o estribilho.

e neste brilho, sou ator,
crio paraíso,
enquanto frio,  sou cobertor,
pra todo mais, sou improviso.

mas se olhas como quer
reviver o tempo
se me queres de novo para ser
só nos dois,
te peço por D-us, queira não
está findado o já vencido,

mas tá tudo bem, morrer, meu amor,
no teu sono tranquilo,
levo a nossa lembrança fiel,
mas não exumo o indeciso.


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