Na bagunça dessa casa chamada vida,
nada se passa além dos tempos do tempo na nossa cabeça:
nada se passa além dos tempos do tempo na nossa cabeça:
Goteja, Escorre, Transborda.
Goteja, Escorre, Transborda.
Goteja, Escorre, Transborda.
Goteja, Escorre, Transborda.
Goteja, Escorre, Transborda.
Pois goteje, Futuro!
Já que o presente escorre e míngua no passado,
Que transborda exatamente aqui nesse quarto,
Nessa íngua astral onde nem a gravidade sobrevive,
Onde nenhum universo paralelo se desdobra,
Onde a peleja da consciência se finda.
Já que o presente escorre e míngua no passado,
Que transborda exatamente aqui nesse quarto,
Nessa íngua astral onde nem a gravidade sobrevive,
Onde nenhum universo paralelo se desdobra,
Onde a peleja da consciência se finda.
Eis então a liquidez do tempo,
Perdida em pleno nirvana,
A solidez é a hástea nuvem-berçário,
É de lá que viemos,
É pra lá que vamos sem saber.
Perdida em pleno nirvana,
A solidez é a hástea nuvem-berçário,
É de lá que viemos,
É pra lá que vamos sem saber.
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