preciso estar
fazer valer,
ser em vão,
e eles vão ser,
para sempre serão.
enquanto for
enquanto for
o de sempre,
torna a cair,
em algum lugar,
desaba,
entre o Cairo,
entre o Cairo,
e a mente de um solitário,
é nossa,
é nossa,
é só ver,
o açoite é a solidão,
e ninguém quer morrer,
é nossa,
só nossa,
saída para casa,
para talvez sumir,
para talvez sumir,
para talvez andar,
no largo da paz.
e o sono,
é o sono,
que sente,
que puxa,
sonâmbulo,
para sempre serão,
diante dos olhos,
presos,
na saída para casa.
que finge,
que finge,
que sente,
é o choro,
e choro pelo perdão,
dos fechados olhos cinzentos,
imersos,
na culpa da emergência,
na sorrateira existência da paixão,
entregues,
na cama vazia do meu coração.
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