parte de dentro do peito,
e a pálida tez revela que sim.
sim, estamos perdidos,
numa charada inimaginada,
coberta por gelo fino,
na primavera da vida.
parte a alma de todo sujeito,
e dessa vez não é só festim,
enfm, é ato final regido,
que entra pela camada já infiltrada,
é ferrugem na corrente do tempo-destino,
é trágica ópera divina versada.
parte de nós é falso respeito
um entremez valsado ruim,
e sim, estamos fingindo.
ruma então à questão equivocada,
o silencio cego e mofino,
imerso desde a primeira leva - é dívida,
que pagamos pelo simples respirar?
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