a primavera foi-se há tanto tempo…
hoje sobra a vida ao avesso,
nesse canto de quarto,
- que sou eu! -,
nesse canto da mente,
em frente ao teu,
nessa nota em que desfaço,
sou solícito breu.
numa alquimia autodidata,
junto teu choro e 2 porções de prata,
faço volátil unguento,
para pular as outras estações,
para não sofrer nem mais um momento,
nesse canto de quarto,
onde sou breu,
nesse canto em marte,
enfrento corpo teu,
nessa órbita em meu espaço,
em teu enlaço,
- é aqui que sou eu!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário