sou música no fluxo da vida:
minha espinha dorsal é como um pendulo.
é como um pedido de nunca parar,
é feito uma corda amarrada no vento,
disposta apenas para dizer que ser é estar.
sou poesia no meio da mata:
minha cabeça é tudo tronco, todo torto,
é como água em deserto estelar,
é feita de hora esquartejada no tempo,
composta apenas para me deixar re...
re...
re...
me engasguei.
de novo.
composta apenas para me deixar respirar.
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