o coração frita todos os glóbulos vermelhos que passam por ele,
buscando em vão algum tipo de distância próxima, de alguma cura incerta,
que incendeia, incinera até o último átomo virar a mais pura cinza de pérola,
até a terra arder sem ter nem pra quê,
quem sabe a largura dessa distância não seja a soma de todas as alturas melódicas,
mais todos os ritmos oníricos já encontrados na mais ríspida e tangível realidade cósmica,
mais um pouquinho de carinho enfeitado dentro do caroço de azeitona caindo da ionosfera,
eu sei que tô errado, mas, peraê... eu aprendi a me defender!
se eu me entrego até o último trago,
ou se te nego, para evitar futuros estragos,
o coração então enfeita de branco os meus engasgos,
e segue transparente, até se perder.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário