4/30/2013

4 cajis e um delito infernal

estou tão dentro de ti que seguro teu coração com meus dois lábios,
sinto ele pulsando, dizendo meu nome:
caji, caji, (e é aí quando mordo mais forte!)
sem que tu mesma ouça.
e com as mãos, tapo teus olhos, para que não percebas,
o tanto que vou fazer falta e o quanto vais sangrar
quando levar teu coração na minha boca
pra depois enterrar ele ao lado dos outros no meu jardim inacabado.

não é por maldade, nem por falta de oportunidade em te dizer que escrevo isso.
na realidade, sincera e crua como sempre,
ando fantasiando demais, ando meio inacabado, um perfeito estado de fastio,
uma sobra linda que preciso manter,
a ferida é melhor se deixar o sangue escorrer,
te escrevo isso porque, gosto de te ouvir dizer,
em alto e bom tom,
"caji, caji,
vou atras de tí,
pois eu amo te seguir.
pois preciso sair daqui.
és o homem que sempre quis, mesmo tendo perdido,
e és quem sempre me tira desse falso viver".

2 comentários:

Mayara Fortes disse...


je t'aime

Cazi Moraes disse...

que bom ler isso, mobein :*

 
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