preciso parar de pensar
me enfiar embaixo da tua saia,
e esquecer a necessidade de ser sempre, sempre, sempre, sempre, sermpe, semper, spermerrado e voltar a ser sempre o nada.
tenho me visto de longe
e posso afirmar:
daqui, o teu semblante é de quem quer morder meu nariz,
tenho me quisto de perto
e posso te olhar:
dalí é o pintor, e eu sou o relógio escorrido a despertar ,
tenho te apontado de cima,
e posso te sentir,
e teu lápis costuma mentir o desenho da tua face, costumas esperar o cobertor,
temos o mundo embaixo,
e podes ser a minha flor se quiseres e fizeres o que vou te dizer:
deixe de ser sempre essa necessidade de ser sempre o querer.
entregue-se a mim, pois sou a cura no teu caminho,
sou teu travesseiro a te adormecer.
sou verão em todo o teu destino,
e assim seremos eternos em nosso estranho prazer.
Carlos Emílio - Porto Alegre, 9 de março de 2013, sábado, 17:00.
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