3/09/2013

O pendulo da razão e o querer

"o movimento pendular do meu corpo quando sinto as vibrações vindas de ti
a inspiração eterna que sai de minhas mãos quando penso em ser feliz em ti
o espanto que rege a nossa vida de forma tão complexa e imprevisível
as mágoas superadas por terem sido ultrapassadas todas as barreiras do meu coração,
a mágica que movimena o meu algo indescritível ser magnânimo magma a rotacionar a terra
o espasmo beirando a gratidão e a indefinição mais ou menos diferida daquelas comumente conhecidas
a tal daquela vontade de riscar tudo com sangue das pontas dos dedos feridos."

preciso parar de pensar
me enfiar embaixo da tua saia,
e esquecer a necessidade de ser sempre, sempre, sempre, sempre, sermpe, semper, spermerrado e voltar a ser sempre o nada.

tenho me visto de longe
e posso afirmar:
daqui, o teu semblante é de quem quer morder meu nariz,
tenho me quisto de perto
e posso te olhar:
dalí é o pintor, e eu sou o relógio escorrido a despertar ,
tenho te apontado de cima,
e posso te sentir,
e teu lápis costuma mentir o desenho da tua face, costumas esperar o  cobertor,
temos o mundo embaixo,
e podes ser a minha flor se quiseres e fizeres o que vou te dizer:

deixe de ser sempre essa necessidade de ser sempre o querer.
entregue-se a mim, pois sou a cura no teu caminho,
sou teu travesseiro a te adormecer.
sou verão em todo o teu destino,
e assim seremos eternos em nosso estranho prazer.


Carlos Emílio - Porto Alegre,  9 de março de 2013, sábado, 17:00.



Nenhum comentário:

 
Creative Commons License
algo magico by Carlos Emilio Silva Costa is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://naocreio.blogger.com.br.