por tudo o que é mais sangrado,
e pelo o que mais escorrer no ralo da minha cabeça,
por tudo o que é tudo menos o comum,
e pela coragem de seguir em frente,
é que sei onde a dor nos toca;
o peso que carregam os que sentem,
os que realmente percebem,
os que caminham pela corda sem samba,
e aos que deliram de prazer enorme só em chamar alguém de mobein,
é a vós que escrevo.
------------me meti num ciclone vendaval de palavras rodopiosamente copiadas e coladas nos quadros negros dos meus céus sem nem ter noção nem por onde continuar a imaginar como começo todo aquele frenesi de caracteres que precisam sair com todos os poderes a mim conferidos nessa existência onde o que muito vê pouco se ouve e onde o que muito fala pouco se pensa mas sempre nega que planta o orgulho que alimenta e fere a todos os que estão a nossa volta de forma tão violenta, TINGINDO A PORRA DO MEU CORAÇÃO DE VIOLETA APODRECIDA PELA MERDA DA FERIDA ALHEIA---------------------
das palavras que regam o nosso ser,
é nelas que peço e rogo o vosso despertar:
racionalize o que te dói,
até sua mente conseguir descansar ciclonalmente em todo e qualquer vendaval,
maximize o que te dói,
mesmo que a dor te enterre, nunca deixe que te cavem mais, e aprenda com isso a sair do buraco-negro-existencial chamado consciência.
exorcize o que te dói,
no simples ato de escrever até sua mão putrefar.
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Um comentário:
Poesia em todos os buracos, até na toca do coelho.
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