quis escrever.
apaguei,
joguei fora tudo o que quis dizer,
e ficou por isso mesmo.
do mesmo jeito que nasce, deve perecer,
da mesma forma que existe, precisa sumir.
mas nunca se entende,
costuma-se brincar com o que se tem.
falamos de afeto, da tentativa de olhar pro que tem dentro,
mas só consigo ver a crosta,
a perola sempre sobreposta,
pelas incontáveis camadas de sofrimento.
não preciso repetir,
nem precisas esquecer,
consigo ver daqui o quanto estas disposta a mentir
e o quanto eu preciso contigo crescer.
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Um comentário:
tuas palavras realmente são algo mágico.. me perco entre elas..
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