depois de 25 cigarros apagados,
uma cena quebrada,
uma cadeia de neurônios disperdiçada,
me veio a solidão dizendo:
sou um tapa de luvas em toda a compreensão;
e as palavras que se chocam com o líquido em ação,
tornam a serem eleitas na fatia da ilusão,
tamanha a aversão ao sustento de um irmão.
como uma pétala que se recusa ao mundo se abrir,
a dúvida do teu amor todo é última a cair,
sendo que em mim findam-se a alma e o existir.
e então eu respondi:
queria sangrar teu sabor ao menos uma vez,
mostrar a todos que o escuro por debaixo de minha têz,
não passa de um lado da verdade que nos fez,
e enfim numa comédia tola possa rir em placidez.
Um comentário:
Legal, Cazi. Tá lá, meu velho. Só cuidado com a saúde, maneira no cigarro.
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