sempre que me perco em tamanha agonia,
as horas parecem ser muito mais frias,
à noite, diante dos meus cálculos, dos planos,
surge você, Estrela Guia.
sublime, lá no céu da minha mente,
ficas inerte ao me observar,
esperando o meu derradeiro chamado.
mantenho essa distância de ti,
driblando o inevitável,
pois o medo de te perder mais uma vez é visceral.
Estrela minha, não percebes a tua impressão?
não consegues discernir a admiração que me vem quando te vejo,
dos erros que passamos em vão?
parece-me que preferes escolher a minha dor como pagamento,
do que aceitar minha humilde digressão.
fitas minha alma, controlando o incontrolável de forma maestral,
e, confesso, espero que me guie pelo meu mar por mais mil anos,
para que complete minha nebulosa de perfeita construção.
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