meus olhos negam,
(e a cabeça a pensar),
tudo, sinto, vejo -
(o ritmo, tempo a passar)-.
parece que o caminho
- de tão contínuo-
tortuoso e sombrio,
é o mesmo que existir,
é o mesmo que estar.
salvo meus sentidos:
minha perfeita música infindável,
minha linda fumaça -íntima ameaça-
minha galáxia escrita à explorar.
quando no fim
consigo respirar,
e o fluxo -incansável de idéias-
responde ao chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário