a onda bate na areia,
o sol a pino ferve a pele,
escorregam as gotas de prazer,
que elevam aos céus qualquer ator da peble.
a areia suga a água,
e eu, em análoga inspiração,
extraio de ti o secreto,
o sumo da minha eterna lamentação.
não há mais rimas,
vou e não volto atrás,
meu amor,
vou e não caio mais,
e eu só penso em ficar,
em fingir que ainda há o que amar.
não há mais,
vou, mas sei que em ti estarei.
4/11/2011
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