mergulhado em minha ilha,
me miro, me assina o acordo!
não foge não que o tempo urge!
externei com silêncio - o divino e fiel silêncio!-
tudo o que eu tinha pra mostrar:
verde, amarelo, acordes, versos,
finais, distâncias, inúmeras falsas lembranças,
o cheiro, a verdade, o trem: teu corpo - salitre,
a vontade maltratada, - não há o que conquiste - notre chair flétrie.
não tente com entrelinhas me explicar
o direto, o que é nosso por direito,
disfarce e amargor no peito, isso de nada vai adiantar.
minha perfeita depressão, querido maço de cigarros,
amada erva-doce da calma, eternos irmãos em plenitude,
os raios do sol me vigiam e eu, na ilha, espero a noite.
teu furor me espanta, não assusta, o óbvio é visível,
acompanho os passos, antes o meu, agora o nosso,
é tudo culpa do clima, a sina brilhante, ah! minha estrela dalva,
essa ferida estancada, antes era nossa, agora é a alma.
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