expliquei que não,
mesmo que em vão,
não preciso ver.
te percebo,
não nego, te sinto
não tenho refrão,
mas sigo no ritmo,
dizendo o querer.
me nego,
no medo, me escondo,
e finjo sempre renascer.
mesmo que eu seja suvino,
ou simplesmente tolo menino,
por tentar sem sucesso,
pelas esquerdas viver,
é sempre na esquina virada,
nas ruas mal acabadas,
segurando um troféu,
atravessando só,
o meio da madrugada,
que encontro a felicidade disfarçada de sino.
percebo então que enxergo
no mesmo rosto envernizado,
o refrão que fujo a todo custo,
e ele sempre acaba na razão oculta - à minha espera -,
que esforça-se para me surpreender.
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