o sol virá de vez
e teremos perdido a chance
de ver o brilho do nosso universo
que anseia acordar
ele virá sem pena
e eu com braços abertos
despido, esperando o inverso
sendo intenso e perene
sonhando para me lançar de cabeça,
num raio ou num cometa,
pela minha passagem secreta,
para a Heliópolis de éter e luz,
a cidade que surgirá enfim - de um buraco negro -
antes de tudo aqui desmoronar.
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