uma tempestade invade meu quarto
e a sala, que antes me abraçava
hoje mostra a sua cara
deixa em aberto a porta
pro vento sair correndo de mim.
me perdi na janela de vitrais coloridos,
nas transparências que emanam presságios claros,
um obtuso turbilhão de lágrimas no chão do banheiro.
sempre me fui melhor com persianas,
conseguia ver tudo, sem me notar no reflexo do vidro.
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