eu estaria em todos os lugares se pudesse,
menos em mim, mais em todos.
formaria facções para destruir as minhas partes (que sobraram nos outros),
talvez em ritual,
um exorcismo psicoterapeucopaticamente receitado, necessário.
eu poderia fazer todos os desejos que tivesses,
eu, na realidade, já os faço,
só não sei onde vou parar,
nem quando a cruz vai quebrar.
eu saberia de tudo, caso isso realmente me interessasse,
mas o bom é escutar de vossos olhos os motivos de tantas falhas.
talvez eu tenha percebido qual que é a brincadeira de ser deus,
e já tenha sentido ela toda, sendo que ainda nem sai da cadeira,
- vendo o fluir -, esperando a chama do outono chegar,
estação a se repartir,
executo então o cântico, para o exorcismo corolário em questão.
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