diante dos meus dedos pretos,
acompanho o ritmo harmonocósmico,
que flui em minha alma em singular segundo,
e sinto a energia da nossa existência vibrar.
ninguém percebe o calor que tenho,
perseguem meu tesouro enquanto dele abstenho.
é um segredo guardado em prisão perene,
enterrado na voz fria da verdade solene.
quando a quarta porta se abrir
vou estar pronto
serei todo seu, entregue
a pobreza irá ruir
serei mais um santo
puro, perfeito no que me segue.
um dia eu fujo da cela,
do ciclo infinito em que nos vejo.
sou carne, luz e de resto desejo,
a fagulha da consciência assim me revela.
Um comentário:
Aguardando pelo dia.
Cazi, postei o poema no meu blog, dá uma olhada lá. Falow, abraço.
Postar um comentário