3/31/2009

variaveis

nunca em tanto tempo fiquei sem perceber isso, mas me parece que fora criado uma espécie de véu sobre minha face, me impede de ver as coisas da maneira 'real-tangível', as coisas como elas são.
nada do que sinto é verdade, tudo o que vejo é 'mentira-moldada', padrões configurados para serem a base de tudo o que o homem pensa. mas, o que eu tenho com isso? se eu simplesmente sei dos tais 'valores' adquiridos involuntariamente, por que me preocupo tanto/perco tanto tempo com isso?
a resposta é simples:
eu vivo.
eu sou o véu.
eu sou a reta paralela ao ponto tangente.
e digo mais, tudo o que acontece é aquilo que realmente se quer, a realidade é o que todos pensam, ela é a força que move os dias.
estou muito além disso, porém estou só. devo eu voltar à realidade e construir novas formas de interação com outros seres que sabem onde estão mas não sabem o porquê? só por uma simples necessidade de conversar livremente com pessoas que fingem entender o que falo? não sou tão difícil, os outros é que são enfadonhos, redondos, fracos! não que eu me ache superior, muito pelo contrário, queria eu perder esse véu e voltar a viver como um simples gado que fala. queria eu ter que acordar todo dia e pensar na vida e no futuro sem me lembrar do que me prende à ela.
mas não dá. uma vez desse lado, sempre desse lado.
quando eu encontrar a solução, falarei algo a respeito, prometo.

Um comentário:

mario disse...

Sem Comentário. Ou você entende ou não entende.

 
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