nunca em tanto tempo fiquei sem perceber isso, mas me parece que fora criado uma espécie de véu sobre minha face, me impede de ver as coisas da maneira 'real-tangível', as coisas como elas são.
nada do que sinto é verdade, tudo o que vejo é 'mentira-moldada', padrões configurados para serem a base de tudo o que o homem pensa. mas, o que eu tenho com isso? se eu simplesmente sei dos tais 'valores' adquiridos involuntariamente, por que me preocupo tanto/perco tanto tempo com isso?
a resposta é simples:
eu vivo.
eu sou o véu.
eu sou a reta paralela ao ponto tangente.
e digo mais, tudo o que acontece é aquilo que realmente se quer, a realidade é o que todos pensam, ela é a força que move os dias.
estou muito além disso, porém estou só. devo eu voltar à realidade e construir novas formas de interação com outros seres que sabem onde estão mas não sabem o porquê? só por uma simples necessidade de conversar livremente com pessoas que fingem entender o que falo? não sou tão difícil, os outros é que são enfadonhos, redondos, fracos! não que eu me ache superior, muito pelo contrário, queria eu perder esse véu e voltar a viver como um simples gado que fala. queria eu ter que acordar todo dia e pensar na vida e no futuro sem me lembrar do que me prende à ela.
mas não dá. uma vez desse lado, sempre desse lado.
quando eu encontrar a solução, falarei algo a respeito, prometo.
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