eu sou o perfeito do teu pretérito imperfeito
eu sou aquilo que tu guarda no peito sem direito
eu sou a dor que carrego sem jeito
eu sou a ultima sombra do teu leito
eu sou o choro sem causa nem efeito
eu nego a minha vontade
eu nego a minha humildade
eu peço a ti uma certa iniqüidade
eu peço a ti uma correta falsidade
eu quero a paz
eu quero não olhar pra trás
eu quero o derradeiro som do berro de quem ali jaz
eu digo a ti: não mas.
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